Os servidores do Judiciário decidiram manter o estado de greve da categoria até a próxima assembléia, caso não haja acordo, afirmou o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Distrito Federal, Ricardo Policarpo. Na quarta-feira (12/5), em BrasÃlia, os representantes das associações de juÃzes de todo o paÃs resolveram continuar com a paralisação que reivindica a reforma da Previdência.
Dentre as exigências, os servidores pedem elevação do piso das aposentadorias dos juÃzes e explicações de como serão calculados os reajustes dos salários dos servidores ativos e aposentados.
Na próxima quarta-feira (19/5), os servidores do Judiciário pretendem fazer um ato em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), que considera a greve inconstitucional.
Na terça-feira (25/5), haverá outra assembleia, em que serão discutidas as propostas. Caso não haja acordo, será anunciada greve geral.
Na quarta-feira (12/5), o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Ricardo Lewandoski, concordou com as reivindicações dos servidores do Judiciário, mas, segundo ele, o TSE não permitirá que uma possÃvel greve prejudique o andamento do processo eleitoral.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernado, também se pronunciou dizendo que não há previsão orçamentária para atender as reivindicações da classe.
Fonte: Ultima Instancia