Ato público estadual, intitulado Dia de luto e luta pela educação, marca o calendário de reivindicações da categoria. Entre outros assuntos, professores querem equiparação salarial de 25,97%
Professores da rede estadual de ensino realizaram na próxima segunda-feira (30) um dia de protesto. A manifestação, intitulada Dia de luto e luta pela educação, marca há mais de 20 anos o calendário de reivindicações da categoria. Em Londrina e região, mais de 10 mil educadores participam do movimento. Com isso, aproximadamente 60 mil alunos não terão atividades em salas de aula.
Segundo o presidente do Sindicato dos Professores de Londrina (APP/Sindicato), Antônio Marcos Rodrigues Gonçalves, na cidade a concentração ocorrerá no Calçadão no período da manhã. No ato, os professores debaterão as atuais condições da educação no estado e distribuirão material com as principais reivindicações dos educadores.
Na pauta, os professores pedem o pagamento de progressões e promoções, nomeação e chamamento de profissionais aprovados em concursos, melhorias nas condições de trabalho e um sistema de assistência médica mais eficiente.
Gonçalves ainda explicou que os professores querem equiparação salarial de 25,97%. De acordo com ele, esta é uma reivindicação antiga e que nunca foi atendida pelo governo. A questão vem sendo discutida há anos, mas não chegou ao índice que queremos. Nossa intenção é que o salário inicial do professor seja o mesmo de outras categorias com as mesmas exigências.
Em Curitiba, os professores terão uma audiência com o governador Orlando Pessuti, na qual será apresentada a pauta de questionamentos.
Aula normal
Segundo a assistente do Núcleo Regional de Ensino (NRE), Marlene Mello, a segunda-feira consta como dia normal de aula e o órgão não foi comunicado oficialmente do protesto. De acordo com ela, os professores que aderirem a paralisação deverão repor as aulas para cumprir a carga horária exigida.
Fonte: Jornal de Londrina