O diretor do Sindicato dos Professores das Escolas Particulares de Londrina e Norte do Paraná (Sinpro), Diego Mendes, afirmou que será feita uma ampla campanha de mobilização, para conscientização de pais e alunos sobre os baixos salários. Os professores não vão paralisar as atividades, mas prometem fazer barulho com apitos, carros de som e panfletagem.
"As escolas aumentaram as mensalidades, em média, em 12%. Nós queremos um reajuste de 8%, mas o sindicato patronal quer dar apenas o valor da inflação, sem ganhos reais. Nós sabemos que muitos proprietários queriam dar o aumento pedido pelos professores, mas são influenciados por três diretores que comandam o sindicato. Por isso nós vamos negociar escola por escola e não faremos manifestações nas que atenderem às reivindicações", explicou Mendes.
Se a proposta do Sinpro for aceita, o piso do professor de escola particular iria de R$ 520 para R$ 601. Pela proposta do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Paraná (Sinepe), o valor ficaria em R$ 580.
O presidente do Sinepe-Londrina, Marco Antônio de Souza, foi procurado pela redação de odiario.com, mas não atendeu aos telefonemas.
Fonte: Londrina.odiario.com