Sem acordo, reajuste salarial de professores da rede particular em Londrina está indefinido


O Sindicato das Escolas Particulares de Londrina e Norte do Paraná (Sinpro) e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná (Sinepe) ainda não entraram em um acordo para definir qual será o rejuste salarial da categoria. O sindicato patronal apresentou uma proposta de aumento de 15,5%, que subiria o piso salarial dos professores para R$ 602, e aumento de 7% para os profissionais que já ganham este valor. Além disso, o Sinepe inluiu uma cláusula que prevê compesação de horas, que foi criticado pela categoria.

O vice-presidente do Sinpro, André Cunha, declarou que a proposta não é viável. De acordo com ele, os professores teriam que trabalhar de graça por cerca de cinco dias e não receberiam por isto. "O reajuste a gente pode negociar, tentar conversar com os profissionais. Mas o mais grave é implementação de compensação de jornada", disse.

Ele explicou que a entidade faz um estudo do aumento das mensalidades das instituições e que não há um repasse para os professorees. "No mês de outubro fazemos esta análise. Em média, as escolas particulares aumentaram cerca de 10% a mensalidade dos alunos. Mas não tivemos nem metade desse valor revertido para os professores", comentou.

Cunha disse que a categoria não descarta uma paralisação caso a proposta não seja melhor elaborada pelo Sinepe. "Vamos fazer uma mobilização nas escolas durante essa semana e agendar uma nova assembleia para discutir um indicativo de greve, mas não queremos chegar a esse ponto", declarou.

Fonte: londrina.odiario.com