O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Ministério Público (MP) de Londrina deflagaram no último dia 10 a Operação Antissepsia, que apura irregularidades nas contratações dos institutos Gálatas e Atlântico, que prestam serviços de saúde em Londrina e possÃvel pagamento de proprina a agentes municipais.
Conforme Lenir, a Comissão de Seguridade Social vai protocolar o requerimento da CEI somente na próxima sessão da Câmara, no dia 17 de maio. O documento foi assinado por Lenir e pelo vereador Marcelo Belinati, mais ainda falta a assinatura do vereador José Roque Neto, que não estava presente na sessão desta quinta.
Após o requerimento ser protocolado, é preciso que pelo menos sete vereadores assinem o documento. Depois disso, a discussão entra em votação em plenária. Para que a abertura da CEI, são precisos 10 votos favoráveis.
"Antes nós atribuÃamos os problemas da saúde a uma questão de má gestão de recursos públicos. Mas a situação está caminhando para indÃcios de irregularidades bem maiores, como um possÃvel pagamento de proprina, que estrapola o trabalho rotineiro de fiscalização dos vereadores", apontou.
Segundo Lenir, o motivo do pedido da CEI é dar agilidade nas investigações. "A CEI tem prazos a cumprir que precisam ser criteriosos. Se for aprovada, vamos ter que fazer oitivas e analisar documentos. Os prazos são mais acelerados", comentou.
O vereador Joel Garcia informou que a ação civil pública será protocolada na Justiça Federal justamente porque os programas de serviços prestados pelos Institutos Gálatas e Atlântico são oriundos de recursos federais.
Joel adiantou que será pedido o afastamento do prefeito Barbosa Neto (PDT). Além disso, a ação solicitará à Justiça o bloqueio de bens do prefeito, da secretária municipal de Saúde, Ana Olympia Dornellas e do secretário municipal de Gestão, Marco Cito e dos diretores dos institutos, Bruno Valverde (Atântico) e Silvio Luz Rodrigues (Gálatas).
Fonte: londrina.odiario.com