Prefeito nega denúncias e coloca seu sigilo a disposição da investigação


“Eu não permito que uma acusação seja feita contra qualquer membro da minha família. E principalmente contra a mãe dos meus filhos”, disse o prefeito defendendo sua esposa

O prefeito Barbosa Neto negou as denúncias envolvendo a nome de sua esposa e colocou a disposição seu sigilo fiscal, bancário e telefônico para investigação da operação Antissepsia.  “Podem fazer uma devassa. Podem fiscalizar minha casa, minha empresa. Nós queremos que a verdade seja apurada", disse Barbosa Neto, em entrevista coletiva, hoje (19), Curitiba, onde participou da II Conferência Internacional das Cidades Inovadoras.

O prefeito lamentou a denúncia e classificou-a como leviana. Ele afirmou também que o comportamento do acusador é o que caracteriza o seu sobrenome. “Não podemos permitir este festival de denúncias. Quem está no precipício sempre quer puxar alguém. Ele não tem credibilidade para acusar ”, afirmou. “E quem acusa tem o ônus da prova”.

Em relação a sua esposa Ana Laura, o prefeito foi claro em dizer que ela não tem envolvimento nenhum com as questões das oscips. “Eu não permito que uma acusação seja feita contra qualquer membro da minha família. E principalmente contra a mãe dos meus filhos”,  defendeu. “A participação da minha esposa se fez de maneira voluntária e espontânea. Ela nunca participou de reunião do Conselho de Saúde. Ela se limitava a visitar postos e as vezes em que foi a Secretaria de Saúde foi sempre buscando a melhoria da saúde da cidade”, completou.

O prefeito também atribuiu a denúncia a antecipação do processo eleitoral na cidade. “Os responsáveis são meus adversários que estão sedentos para voltarem a ocupar o poder. Há deputado que fica twitando ao invés de trabalhar pela cidade. Outros são filiados a partido e centrais sindicais que são oposição a nosso governo”, comentou.

Barbosa lembrou ainda que foi a Prefeitura quem  comunicou informalmente o Ministério Público do comportamento das Oscips. “Foi a nossa Controladoria quem começou a investigação. Glosamos mais de R$ 2 milhões destas organizações  e a nossa fiscalização foi o que motivou a tentar corromper agentes públicos que já foram denunciados pelo Ministério Público“, concluiu.

Fonte: Prefeitura de Londrina