Os vereadores vão receber um projeto para analisar e votar, propondo a contratação emergencial de profissionais para o Programa Saúde da FamÃlia (PSF), Central de Regulação de Leitos e Samu, administrados pelas oscips institutos Gálatas e Atlântico. Sobre a municipalização desses serviços por meio de teste seletivo, o municÃpio depende de autorização do legislativo municipal.
A medida foi adotada por conta da crise deflagrada no municÃpio com as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com a Operação Antissepsia, que investiga desvio de recursos públicos da saúde através das oscips institutos Gálatas e Atlântico.
Com as investigações e o envolvimento das oscips, os serviços do Samu, Programa Saúde da FamÃlia (PSF), regulação de central de leitos ficaram comprometidos. O municÃpio chegou a anunciar a municipalização dos serviços do Samu, para que a população não ficasse desassistida, até que houvesse a contratação da Santa Casa ou do HUTec para esses serviços. No entanto, os dois órgãos anunciaram na última semana que não vão assumir esses serviços.
A crise na saúde de Londrina não se restringe à Operação Antissepsia. Desde o inÃcio do ano diversas denúncias da falta de profissionais de saúde, principalmente de médicos plantonistas nos postos de saúde obrigou o municÃpio a adotar uma série de medidas. Entre elas, o anúncio em março de um "pacotão" com cinco medidas emergenciais para o setor, aprovado pelos vereadores.
Mesmo assim, a contratação emergencial de empresas de saúde com médicos plantonistas não deu certo, continuando os buracos nas escalas médicas. Outro problema que agravou a situação foram os casos de dengue registrados este ano no municÃpio, que terminou com quatro mortes e milhares de pessoas contaminadas pelo mosquito Aedes aegypti.
Fonte: londrina.odiario.com