Primeira-dama consegue liminar e fica dispensada de depor na Justiça


Ana Laura Lino seria ouvida como testemunha do MP nas investigações de irregularidades praticadas pelo Instituto Gálatas

A primeira-dama de Londrina, Ana Laura Lino, não precisará depor no processo da 3ª Vara Criminal que apura denúncias de irregularidades na relação entre agentes públicos e o Instituto Gálatas. A Oscip é investigada por desvio de recursos da área da saúde. O depoimento estava marcado para está quinta-feira (4), mas o Tribunal de Justiça (TJ) concedeu habeas corpus à primeira-dama, na última segunda-feira (1º).

Ana Laura iria ser ouvida na condição de testemunha arrolada pelo Ministério Público. A ação é desdobramento da Operação Antissepsia, que levou para à prisão 21 pessoas em maio.

O desembargador atendeu ao pedido da defesa da primeira-dama, que argumentou que ela foi denunciada na ação civil pública que trata de situações envolvendo o Instituto Atlântico, a outra Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que foi contratada pela Prefeitura e também acusada de desvio. Essa ação está tramitando no Tribunal de Justiça.

No despacho, o magistrado afirmou que o habeas corpus foi concedido para evitar qualquer tipo de constrangimento à primeira-dama. “Isto porque, tratarem-se de dois núcleos criminosos distintos, Instituto Gálatas e Instituto Atlântico, ambos são oriundos de contratos supostamente ilícitos firmados com a Prefeitura Municipal, cujo Chefe do Executivo Municipal [prefeito Barbosa Neto] é justamente o esposo da paciente Ana Laura Lino.”

Fonte: Jornal de Londrina