Prefeito de Londrina é arrolado como testemunha de defesa de Canguçu


O prefeito de Londrina, Barbosa Neto (PDT), foi convocado como testemunha de defesa do ex-procurador jurídico do município, Fidélis Canguçu. Outros membros do primeiro escalão do executivo foram chamados: o secretário municipal de Governo, Marco Cito, o secretário municipal de Fazenda, Luiz Nicácio, e o atual procurador jurídico, Paulo Tiene.

Nesta segunda-feira (15) chegou ao final a primeira fase de depoimentos, em que a juiza da 3ª Vara Criminal, Oneide Negrão, ouviu as testemunhas de acusação no caso de desvio de R$ 318 mil das verbas públicas destinadas à saúde pelo Instituto Gálatas. Depuseram 18 pessoas, faltando apenas a esposa do ex-procurador jurídico do município, Joelma Aparecida Silva, que será ouvida em Arapongas; e a esposa de Barbosa Neto, Ana Laura Lino, que conseguiu um habeas corpus.

A primeira-dama também está arrolada como testemunha de defesa, segundo o coordenador do Ministério Público (MP), Claudio Esteves. "No dia 31 de agosto haverá audiência para inquirição das testemunhas de defesa e esperamos que o tribunal possa ter decidido o mérito do habeas corpus até lá. Se não for possível isto, aí no dia 31 nós faremos uma avaliação quanto a essa questão. Mesmo que haja eventual desistência do MP para evitar inversão de colheita de prova, ela está arrolada como testemunha de defesa", disse em entrevista coletiva veiculada na rádio CBN.

Nesta segunda-feira (15), foram ouvidas duas novas testemunhas de acusação. O gestor de projetos, João Roberto Quirino, admitiu que sua irmã e a sua namorada trabalhavam no Instituto Gálatas, o que poderia ter ligação com o desvio de verbas da saúde. A servidora Sandra Regina da Silva falou da existência de um documemto com a assinatura do, à época, secretário municipal de Gestão Pública, Marcos Cito, como contou Claudio Esteves.

"Segundo ela, há um documento que ainda não consta no processo e, exatamente por isso, nós pedimos ao juiz que requisitasse da própria testemunha a entrega deste documento ou a cópia dele para que nós possamos avaliar. O conteúdo deste documento indicaria a possibilidade de contratação dos dois institutos. Precisamos ver o conteúdo e avaliar se realmente se tratou de uma ordem, de uma manifestação", comentou.

Informações extraoficiais divulgadas pela rádio CBN dão conta que mais de 70 pessoas teriam sido listadas como testemunhas de defesa.

Fonte: londrina.odiario.com