Professores paralisam aulas por melhores condições de trabalho


Nesta terça-feira (30), os professores da rede estadual fazem a tradicional paralisação das atividades no "Dia de Luta e Luta". A data lembra o dia 30 de agosto de 1988, durante o governo de Álvaro Dias, quando em uma passeata por melhores condições de trabalho, os profissionais foram rechaçados por policiais com cães, bombas de efeito moral e cacetetes. Dezenas ficaram feridos e desde então a data se tornou um dia de reivindicação pelo respeito aos profissionais da educação.

Em Londrina, às 9h, eles vão se reunir em frente ao Teatro Ouro Verde, no Calçadão, para a realização de um ato público. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná do núcleo de Londrina, Antônio Marcos Rodrigues Gonçalves, explicou que a pauta de reivindicações gira em torno de quatro temas centrais.

"Nós temos a questão dos pagamentos retroativos que estão atrasados e nós temos que estar lembrando. Pauta que vai pagar uma época e não paga. Outra questão é o piso nacional para que alcance o valor estipulado, faltam 3% para isso. Já foi encaminhado o projeto para a Assembleia Legislativa, mas tem que fazer uma pressão em cima. Um terceiro ponto é 1/3 de hora-atividade, queremos um posicionamento do governo em relação a isso, porque está previsto no piso nacional. Por último, a questão da saúde, um projeto de atendimento de que fato supra a necessidade dos trabalhadores", elencou.

Para Gonçalves, os avanços nas negociações com o governo do Estado têm sido muito discretos, por isso é preciso mobilizar os trabalhadores para atos públicos para pressionar a aprovação das reivindicações.

Além do ato público em Londrina, uma comissão da cidade vai para Curitiba participar de uma concentração, seguida de caminhada até o palácio do governo.

Nesta terça-feira (30), não haverá aula nas escolas estaduais.

Fonte: londrina.odiario.com