MP de Londrina investiga CMTU por contrato e aditivo à empresa Revita


O Ministério Público (MP) vai abrir um nova investigação para apurar supostas irregularidades no contrato entre a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) de Londrina e a empresa Revita Engenharia S.A. A confirmação foi feita pelo promotor de Defesa do Patrimônio Público, Renato de Lima Castro, na manhã desta sexta-feira (16).

Uma denúncia anônima foi feita ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e repassada à promotoria. O documento levanta suspeitas sobre o contrato firmado no dia 31 de maio e os aditivos publicados no Jornal Oficial do Município.

Segundo o promotor Renato Lima Castro, a contratação foi feita por dispensa de licitação. O processo foi publicado no dia 1º de junho, com o valor global de R$ 1.001.925. A Revita se compromete a fazer a limpeza pública e manutenção da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) pelo prazo de 90 dias.

O documento é assinado pelo presidente da CMTU, André Nadai, a diretora financeira, Cristiane Hasegawa e o pelo diretor de operações, Luciano Borrozzino.

Dez dias depois, o Jornal Oficial do Município publicou o primeiro termo aditivo ao contrato nº20/2011. O objeto é identificado como o transporte de 2 mil metros cúbicos de chorume da CTR, para evitar extravasamento. O valor pago pelo serviço seria de R$ 226.660.

Um segundo termo ativivo ao contrato é firmado no dia 26 de agosto, com a prorrogação de mais noventa dias dos serviços, a partir de seu vencimento programado para 29 de agosto.

O promotor Renato de Lima Castro ainda não informou se convocará os envolvidos para depor, pois acaba de iniciar a investigação.

A Revita é a responsável pelo gerenciamento da CTR desde sua criação e vem renovando o contrato com o município emergencialmente.

Fonte: londrina.odiario.om