Médicos de Londrina vão interromper atendimentos a planos de saúde


Os médicos de Londrina e região vão deixar de realizar atendimentos a operadoras e planos de saúde nesta quarta-feira (21). Isso porque mais uma vez a categoria se mobiliza para reivindicar reajuste no valor dos honoráros. O último protesto foi realizado em julho e mesmo assim, muitas empresas ainda não aceitaram iniciar as negociações.

O presidente da Associação Médica de Londrina (AML), Antônio Caetano de Paula, contou nesta segunda-feira (19) que apenas duas operadoras aceitaram negociar em Londrina, a Hospitalar e a Unimed. A proposta foi considerada positiva, no entanto, não contemplou todos os pedidos dos médicos.

De acordo com o presidente da AML em Londrina, os valores estão defasados e correspondem ainda ao ano de 1996. O valor mínimo exigido pelos médicos para cada consulta realizada é de R$ 60. "Hoje no mercado se paga bem menos, até uns R$ 40. Queremos que as operadoras façam a correção dos valores", apontou.

A mobilização desta quarta-feira acompanha o movimento que será realizado em todo o país. Caetano de Paula destacou que não são apenas os procedimentos eletivos que serão paralisados, mas também os de ginecológicos, cirúrgicos, entre outros. Ele ressalta que as urgências e emergências serão garantidas.

Em abril, a Associação Médica Brasileira, a Federação Nacional dos Médicos e o Conselho Federal de Medicina encaminharam uma carta à população afirmando que os contratos entre as empresas e os profissionais eram irregulares e estariam indo contra as normas da Agência Nacional de Saúde (ANS).

Fonte: londrina.odiario.com