A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) renovou contrato emergencial com a empresa MM Consultoria Construções e Serviços Ltda. A medida desacata recomendação do Ministério Público (MP), que orientou para que não fossem feitas renovações emergenciais sem dar conhecimento às outras empresas interessadas no serviço.

A contratação se refere ao recolhimento do lixo no município. A Prefeitura de Londrina tenta emplacar um edital de licitação para o serviço, mas teve o edital suspenso após embargo da 1ª Vara da Fazenda Pública no ano passado. Em outubro de 2011 o Tribunal de Justiça (TJ) revogou a liminar e permitiu que a companhia desse prosseguimento ao processo.

A estimativa prevista no processo licitatório é de gastos na ordem de R$ 66 milhões, uma vez que a CMTU quer que apenas uma empresa realize o procedimento no período de cinco anos. Tanto o gasto como a aglutinação de serviços foram questionados pela entidade Observatório de Gestão Pública de Londrina.

A renovação foi publicada nesta segunda-feira (2) no Jornal Oficial do Município. O valor global do procedimento, feito através de dispensa de licitação, ficou em R$ 6.834.857,76. O contrato terá vigência de 180 dias, com início a partir desta quarta-feira (4). A prestação de serviço compreendido por coleta de resíduos sólidos urbanos de forma manual e mecanizada com o emprego de caminhões compactadores dotados de sistema de rastreamento por satélite se encerra às 23h59 do dia 1º de julho deste ano.

O presidente da CMTU, André Nadai, não atendeu as ligações da reportagem de odiario.com para comentar o assunto. A assessoria de imprensa do órgão foi pocurada por diversas vezes no período da manhã e da tarde e informou que Nadai estava em reunião e atendimento durante esta terça-feira (3). E não foi dado retorno aos pedidos de contato.

Fonte: londrina.odiario.com