Vereador protocola pedido de CEI da Educação em Londrina


O vereador Rony Alves (PTB) protocolou, no final da tarde desta terça-feira (7), o pedido de instalação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Educação. Ele conseguiu 10 assinaturas para investigar as denúncias de irregularidades nas ações da Secretaria Municipal de Educação realizadas durante o ano de 2011.

Rony Alves disse que a CEI não foi proposta antes em respeito ao prazo solicitado pela secretária municipal de Educação Karin Sabec para resolver a polêmica dos livros e também em função das outras CEIs em tramitação na Casa. Até hoje, Karin Sabec não apresentou à sociedade o parecer pedagógico que ratificou a compra da coleção 'Vivenciando a Cultura Afrobrasileira e Indígena´.

Após o protocolo da solicitação, o documento é avaliado pela Procuradoria Jurídica da Casa que checará o preenchimento ou nçao de pré-requisitops legais. Em seguida, ele segue para a Mesa Executiva que decidirá seu encaminhado ao plenário ou arquivamento.

Alves é membro da Mesa Executiva e junto com Gerson Araújo (PSDB) compõem a Oposição no grupo. Porém, a Situação leva vantagem numérica na Mesa com a participação de José Roque Neto (PR), Sebastião dos Metalúrgicos (PDT) e Roberto Fú (PDT).

Na lista de irregularidades identificadas na Educação londrinense e que tiveram repercussão na imprensa, está a compra de livros da coleção "Vivenciando a Cultura Afrobrasileira e Indígena", considerada com teor racista e preconceituoso, além de erros de ortografia; a licitação por carona na aquisição de uniformes escolares que foram distribuídos parcialmente para os alunos da rede municipal, tanto nos kits de verão quanto de inverno; e a contratação de uma empresa para fornecer a merenda escolar, uma vez que ela é investigada pelo Ministério Público por supostas irregularidades nesse setor.

Em outubro, durante uma forte chuva que caiu sobre Londrina, parte dos livros adquiridos e que estava guardada em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) da área central de Londrina, foi destruída por uma inundação da sala. E o processo anunciado pelo município para que a editora devolva os mais de R$ 600 mil pagos pela coleção, ainda está tramitando.

Fonte: londrina.odiario.com