Vereador Amauri Cardoso rebate acusações de Barbosa


Em relação à acusação feita hoje (25) pela manhã do prefeito Barbosa Neto (PDT), de que toda a denúncia teria sido armação do PSDB, o vereador Amauri Cardoso (PSDB) rebateu dizendo que "ele quer mudar o foco". "O prefeito está seguindo orientação de seu advogado, nada mais que isso. Mas meu partido não tinha conhecimento disso, nenhum dos meus assessores, minha família só soube na véspera Houve sim uma estratégia para haver a denúncia, mas não uma armação", o vereador ainda salientou que "as provas que o Ministério Público coletou são claras", e que está "muito tranquilo". 

O vereador alegou que nas conversas que teve com o ex-secretário de Governo e coordenador da campanha pedetista em Londrina, Marco Cito e o empresário Ludovico, ele não os "instigou" a falar sobre valores nem pessoas. "Tentei ser ao máximo subjetivo para que eles falassem. Eu até queria que eles tivessem falado mais nomes, de onde vinha o dinheiro, mas eles foram muito espertos. Mesmo assim gravei tudo, e o que tem lá é verdade e eu não tenho dúvida que após a transcrição das conversas vai ficar escancarado de quem é a culpa, quem tentou comprar quem", finalizou. 

Câmara avalia possibilidade de afastamento 

O depoimento prestado pelo vereador ao GAECO foi protocolado nesta tarde na presidência da Câmara Municipal de Londrina. O documento serve de embasamento para o parecer da Procuradoria da Casa, que vai avaliar se o Legislativo tem a capacidade de requerer o afastamento do prefeito Barbosa Neto (PDT). 

A análise da Procuradoria deve apontar se existe a possibilidade de afastar o prefeito, sob a alegação de que a permanência de Barbosa no Executivo pode interferir e obstruir a abertura e procedimento da CP no Legislativo. 

No entanto, o afastamento do prefeito não depende apenas da posição dos vereadores. O líder do Executivo só deixa o cargo após uma decisão judicial. 

Fonte: Redação Folhaweb, com informações dos repórteres Paula Barbosa Ocanha e Rafael Fantin.