A Coletiva foi realizada depois da decisão de Nardi de conceder a liberdade ao vereador que saiu da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) II nesta sexta-feira (4) e deferiu o afastaento de Valença do cargo na Câmara Muncipal.
Eloir Valença declarou que é incocente das acusações envolvendo seu nome, na denúncia que apura a tentativa de suborno ao vereador Amauri Cardoso (PSDB) para compra de voto contrário a abertura da Comissão Processante (CP) da Centronic. "Sou inocente, a minha vida comprova isso, não recebo esse tipo de benefÃcio e não faço esse tipo de negócio", afirmou a rádio Paiquerê.
Ele ainda disse que deve recorrer da decisão e que isso está atrelado ao direito de defesa que ele não teve. "Eu tenho direito a defesa, simplesmente foi tomada essa atitute de me afastar. E porquê? Por um motivo frágil que não tem sequer provas concretas da participação da minha pessoa", explicou.
O vereador ainda declarou que tem liberdade dentro do partido (PHS) que o partido fez a orientação para que ele votasse à favor da abertura da CP da Centronic, mas que ele é livre e por isso tem suas próprias posturas. "Mesmo com a orientação do partido de votar a favor, eu tenho liberdade para mudar uma postura se eu avaliar e mudar minha opinião, mesmo que eu tenha votado sim", ressaltou.
"Eu não aceito cabresto, sou livre", acrescentou.
O vereador disse ainda que deve entrar na justiça contra o vereador Amauri Cardoso que fez a denúncia do suposto esquema de corrupção e contra o empresário Ludovico Bonato que seria apontado na investigação realizada pelo grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) como o responsável pela entrega do dinheiro na tentativa de suborno.
Fonte: londrina.odiario.com