O Movimento Popular contra a Corrupção, Por Amor a Londrina entregou, nesta quarta-feira (18), aos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) uma cópia de um abaixo-assinado com dez mil nomes apoiando o trabalho do Ministério Público (MP) nas investigações sobre irregularidades na administração municipal.

O movimento realizou 13 eventos para a coleta das assinaturas durante um mês em vários locais de Londrina, como o Calçadão, a UEL, a feira da zona norte e o Terminal Urbano Central. De acordo com Auber Silva, um dos membros do Por Amor a Londrina, o documento mostra o pensamento de parte da sociedade londrinense.

"O nosso objetivo era fazer uma amostra estatística sobre o que pensa o cidadão de bem de Londrina. O resultado foi altamente satisfatório e coletamos assinaturas de pessoas de vários pontos da cidade", relatou.

No último sábado (14), mais de duas mil assinaturas foram colhidas no Calçadão. O movimento havia entregue também uma cópia do abaixo-assinado, na quinta-feira (12), aos membros da Comissão Processante (CP) da Centronic na Câmara Municipal.

Debate

O Movimento por Amor a Londrina realiza nesta quinta-feira (19) um debate com o tema "Impunidade e Corrupção" aberto ao público a partir das 18h30, na sede da Associação dos Professores do Paraná (APP), na Avenida JK, região central.

Já confirmaram presença o procurador do Ministério Público, Bruno Galatti, e Waldomiro Grade, do Observatório de Gestão Pública. Outros advogados também devem participar do evento.

Caravana

Os membros do Por Amor a Londrina comunicaram aos promotores do MP que vão fazer uma caravana rumo ao Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília, onde foi protocolada uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) pelo PDT, questionando a legitimidade do trabalho do Gaeco no Paraná.

O Movimento Por Amor a Londrina vai entregar também uma cópia do abaixo-assinado para a bancada paranaense na Câmara dos Deputados e reafirmar o apoio ao MP nas investigações de irregularidades na cidade. A viagem deve acontecer após o recesso no Congresso.

Fonte: londrina.odiario.com