A greve dos policiais federais em Londrina, que começou na terça-feira (7), segue por tempo indeterminado. Os únicos serviços mantidos na delegacia regional são a entrega de passaportes que já estavam prontos e os atendimentos de emergência. Entre as reivindicações da categoria estão a equiparação salarial, a reestruturação da carreira e a contratação de pessoal.
O representante do Sindicato dos Policiais Federais do Paraná (Sinpef-PR) em Londrina, Edivaldo Félix dos Santos, confirmou que a adesão dos policiais à greve foi total. Por lei, temos de manter um efetivo de 30% para os atendimentos emergenciais, disse.
Sobre a reestruturação da carreira dos policiais federais, Santos explicou que quando se presta o concurso é necessário ter curso superior, mas, quando se assume, o salário é de nível médio. Segundo ele, os peritos e os delegados da PF recebem salários como funcionários de nível superior. É essa diferença que queremos que seja corrigida, comentou.
Na avaliação do representante do sindicato, o número de policiais federais em Londrina é insuficiente. Em nível nacional, são apenas 12 mil agentes para todo o Brasil. Agora, se fizermos a proporção em nível regional vamos ver que o número de policiais federais está muito aquém do necessário, avaliou Santos.
Sentimos muito por esse transtorno causado para a população. Mas como somos um órgão de atendimento ao público, temos obrigação de fornecer um serviço de qualidade, de excelência. E é isso que estamos reivindicando, por meio dessa greve, declarou Santos.
Fonte: www.jornaldelondrina.com.br