A Secretaria Municipal de Educação precisa encontrar uma forma de conseguir 41 novas salas de aulas para o ano de 2013. A nova lei federal acrescentou um ano aos oito já previstos anteriormente no ensino fundamental obrigatório. Sendo assim, cerca de cinco mil alunos que iriam para colégios estaduais para cursar o 5º ano, permanecerão nas escolas municipais.

O problema foi levantado durante a audiência pública realizada na última semana para discutir o orçamento da prefeitura para 2013. Nesta segunda-feira (5), o vice-presidente da Comissão de Educação do Legislativo, Amauri Cardoso (PSDB), reuniu-se com a secretária de Educação, Maria Inês Galvão de Mello para encontrar soluções.

O orçamento já prevê 1,6 milhão para a construção de novas salas, mas seriam necessários cerca de R$ 5 milhões, segundo Cardoso. "Vamos emendar o orçamento para 2013 para atender esta necessidade, porém sabemos que não será possível atendimento imediato. Por isso, os técnicos da secretaria já estão buscando alternativas para suprir a falta das novas salas de aula", colocou.

Há a possibilidade da prefeitura desocupar salas usadas para educação especial e bibliotecas ou ainda recuperar prédios públicos cedidos a outros órgãos, como o Centro de Formação Darcy Ribeiro, na Vila de Portuguesa (hoje cedido para o SESI); a antiga Escola da Vila da Fraternidade (hoje Centro de Formação de Professores); a antiga Escola Arthur Thomas (na rua Argentina, Vila Brasil); e o imóvel onde hoje funciona atualmente a Acalon, no conjunto João Paz ( região Norte).

Contratações

A reunião entre o vereador e a secretária também discutiu a possibilidade de contratação de 800 novos professores. Estima-se que seriam necessários 500 para suprir a jornada hoje coberta por hora extra e outros 300 para que os docentes pudessem ter 1/3 da carga de hora-atividade.

Amauri Cardoso também esteve com o prefeito para pedir a criação dos cargos de Terapeuta Ocupacional, Psicólogo e Fonoaudiólogo.

Fonte: londrina.odiario.com