UGT Paraná apóia trabalhadores da COPEL


A União Geral dos Trabalhadores- UGT-PARANÁ divulgou na tarde dessa quinta-feira, 22/11, uma NOTA DE SOLIDARIEDADE AOS TRABALHADORES DA COPEL-Companhia Paranaense de Energia. Segundo o presidente da UGT-PARANÁ, Paulo Rossi, a paralisação de 24 horas, nessa quinta-feira, 22 de novembro e convocada pelo coletivo sindical da COPEL, formado por grande número de sindicatos filiados à UGT, esta sendo a única forma dos trabalhadores serem ouvidos. Entretanto os manifestantes foram atacados com truculência e agressões por parte de integrantes da Polícia Militar do Paraná que acompanhavam a movimentação dos trabalhadores em frente à sede administrativa da COPEL em Curitiba, no bairro Batel.

“A UGT-PARANÁ solidariza-se incondicionalmente aos trabalhadores da COPEL- Companhia Paranaense de Energia. Entendemos que as diversas categorias profissionais que compõem o quadro funcional da estatal não estão sendo respeitados em seus legítimos direitos de mostrar à população paranaense o descaso da Companhia com seus mais de 9.500 trabalhadores. A UGT recebeu denúncias de ter havido demissão de funcionários terceirizados da COPEL por estarem acompanhando o movimento paredista. Se isso de fato ocorreu vamos levar essa prática antissindical ao conhecimento da OIT- Organização Internacional do Trabalho, mostrando a irresponsabilidade administrativa da COPEL no trato das relações trabalhistas.

Também vamos levar ao conhecimento da Secretaria de Segurança do Estado do Paraná todas as gravações e fotos que mostram a total falta de preparo dos policiais militares que acompanhavam a manifestação. Esses integrantes da PM além de tomarem de forma totalmente indevida o equipamento de som do coletivo sindical, agrediram manifestantes, entre eles o companheiro ugetista Geovane Caetano, além de quase atropelarem com suas viaturas as pessoas que se colocaram contra o abuso de autoridade.

A UGT não admite em hipótese nenhuma que o legítimo direito dos trabalhadores seja tratado de forma agressiva e desrespeitosa por parte da Polícia Militar. Todo movimento de paralisação da COPEL, desde seu início, ocorre de forma tranquila e pacífica. Portanto exigimos uma postura adequada de todas as autoridades envolvidas na manutenção da integridade física da comunidade.

Denunciamos ainda a cumplicidade das autoridades de trânsito que permitiram a permanência de veículos da COPEL em frente à sua sede durante todo o dia 22/11, numa área de estacionamento regulamentado, sem ao menos ter aplicado uma única multa à companhia pelo desrespeito às normas de trânsito.

E por fim, se a COPEL não for sensível às justas reivindicações salariais de seus funcionários, a UGT-PARANÁ estará mais uma vez presente na próxima paralisação, marcada para os dias 29 e 30 de novembro. E desde já convocamos as lideranças de nossos mais de 180 sindicatos filiados no Paraná a acompanharem as negociações na COPEL. E se for preciso, os trabalhadores irão parar em todo estado, mostrando a união da classe trabalhadora contra os desmandos de uma companhia estatal obtusa e retrógrada.

Queremos ainda registrar a presença dos dirigentes da UGT-PARANÁ que participam ativamente junto ao Coletivo Sindical da COPEL, cedendo carros e equipamentos de som e que não mediram esforços para estarem ao lado dos trabalhadores nesse momento crucial para o movimento sindical paranaense.

Assina a nota a direção estadual da UGT-PARANÁ
 
Fonte: UGT Paraná