Discussão sobre reajuste salarial de servidores municipais de Londrina é adiada


Programada para ocorrer na tarde desta quinta-feira (7), a reunião sobre a pauta de reivindicações do Sindicato dos Servidores Municipais de Londrina (Sindserv) teve que ser adiada. A informação é queos números do reajuste salarial da categoria não puderam ainda ser analisados pela administração.

A discussão deveria envolver representantes do sindicato dos servidores, os secretários municipais de Governo, Cristhian Schneider, de Gestão Pública, Rogério Carlos Dias e da Fazenda, Paulo Bento.
O presidente do Sindserv, Marcelo Urbaneja, comentou que foi informado por Schneider que não houve tempo hábil para análise dos documentos. Na próxima quinta-feira (14) o futuro secretário municipal - que ainda não assumiu o cargo por conta de não ter sido aprovada o projeto de lei que trata a cessão de funcionários das esferas estadual e federal para a prefeituraa - deverá entrar em contato para informar uma nova data.
Apesar da prorrogação do debate, o Sindserv aposta na negociação e aponta que o município possui recursos suficientes para promover o aumento nos salários dos trabalhadores. "A nossa expectativa é positiva. Quanto mais a gente estuda o orçamento vê as possibilidades que a prefeitura está oferecendo", destacou Urbaneja.
A data base da categoria é neste mês. Os servidores reivindicam reajuste do salário com base na inflação apontada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de 6,3%; e a recomposição salarial dos valores acumulados durante a gestão Nedson Micheleti (PT).
"A prefeitura iniciou o ano com R$ 32 milhões em caixa. Tem uma receita líquida de quase R$ 903 milhões, sendo que arrecadou com o Programa de Regularização Fiscal (Profis) mais de R$ 100 milhoes. A prefeitura não está quebrada", afirmou.
A categoria ainda não fala em greve, mas não descarta a hipótese de paralisar as atividades caso seus pedidos não sejam acatados. "A paralisação é um movimento de defesa natural dos trabalhadores quando seus direitos são negados. É uma situação que a gente não pode descartar, mas no momento não se pode afirmar que existe essa intenção. Tudo vai depender do processo de negociação", declarou.
Fonte: londrina.odiario.com