Sesi apresenta projeto Escola Segura ao TRT mineiro


A direção da Escola Sesi Hamleto Magnavacca, situada no Vale do Jatobá, em Belo Horizonte, reuniu-se na manhã do último dia 12, em sua biblioteca, com o juiz Eduardo Ferri e o assessor da Presidência Paulo Haddad, respectivamente coordenador e gerente regional do programa Trabalho Seguro, e com representantes da Secretaria de Estado da Educação e diretores de escolas públicas estaduais para apresentar o projeto Escola Segura, implantado em 10 de outubro de 2012 nas unidades do SESI de toda Minas Gerais.
O gerente da escola, Danilo Antônio Costa Nogueira explicou que "o projeto Escola Segura foi criado com a intenção de levar conceitos de segurança e saúde para dentro de todas as escolas, uma vez que os alunos são futuros trabalhadores, responsáveis pelo crescimento de nosso país". O dirigente advertiu, porém, que a disseminação da cultura preventiva de segurança e saúde somente pode alcançar a amplitude ideal se ela for estendida a toda a rede pública estadual de ensino.
No mesmo sentido, o juiz Eduardo Ferri conclamou a Secretaria de Estado da Educação a abraçar o programa, para que a ideia do Trabalho Seguro se enraíze definitivamente em Minas Gerais.
O Projeto
O projeto Escola Segura, do SESI, que envolve as gerências de educação e saúde, não contempla uma disciplina sobre segurança na escola ou no trabalho. "Aqui, trata-se de um tema transversal adotado em todas as disciplinas", como explica Carla Sirqueira. Também não é fechado. "Ele segue uma diretriz, mas estará sempre aberto a aprimoramentos e adequações necessárias", elucida o gerente Danilo. Mas, o projeto chama mais a atenção mesmo é pelo envolvimento dos professores e a participação dos alunos.
Com temas introduzidos conforme a faixa etária, os próprios estudantes desenvolvem as propostas que lhes são apresentadas. A turma dos 4 a 10 anos, por exemplo, que trabalha com segurança no lar e na escola, fez o mapeamento dos riscos da Hamleto Magnavacca, bem como o levantamento dos acidentes mais freqüentes na unidade, depois planejou e organizou as intervenções necessárias para resolver os problemas até então despercebidos pela própria administração, como a proteção das quinas vivas de pilastras e a colocação de pisos emborrachados nas rampas das áreas internas da escola.
E para mostrar tanto sucesso, alcançado graças também à literatura, artes circense e cênicas e ao trabalho de campo com visitas a indústrias, hospital, BHTrans etc., os próprios alunos se capacitaram e produziram um vídeo que documenta essa ventura, mostrado na reunião e disponibilizado para todos os participantes. 
Fonte: TRT da 3ª Região/MG