Uma divÃda de R$ 770 mil da Prefeitura de Londrina com a empresa Denjud, fornecedora da mão de obra das merendeiras da rede municipal de ensino, afeta o repasse do vale refeição à s profissionais, que prometem uma greve no setor caso o benefÃcio não seja acertado.
O secretário municipal de Gestão Pública, Rogério Carlos Dias, comentou que parte do valor pendente, que se refere ao mês de dezembro, será quitado ainda nesta terça-feira (26). "Dos R$ 770 mil vamos repassar R$ 700. A empresa não conseguiu comprovar as despesas integrais e por isso vamos glosar o pagamento até que se faça isso", disse.
De acordo com Dias, a Denjud não conseguiu apresentar as notas que justificam o pagamento do vale refeição e também do vale transporte do exercÃcio do ano anterior. "São valores pendentes desde o ano passado, que o municÃpio não pagou e que em janeiro fomos analisar se as contas estavam todas certas", contou.
Ele acredita que o valor deve desafogar o caixa da empresa para liquidar o problema de repasse das merendeiras. O secretário municipal disse que a Prefeitura de Londrina não recebeu, até o momento, denúncia formal sobre a falta de pagamento do vale refeição. Desde o dia 18 de fevereiro, as trabalhadoras prestam serviços à rede municipal.
Em pouco mais de um mês de serviços, o municÃpio ainda não efetivou o contrat emergencial com a empresa. "O decreto diz que temos que fazer isso em 60 dias. Mas estamos no processo de finalização. O primeiro pagamento da empresa já venceu, mas a empresa já sabe dos prazos do decreto", declarou.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Refeições Coletivas, Refeições Convênio, Alimentação Escolar, Cozinhas e Restaurantes Industriais do Estado do Paraná (Sinterc), Dóris Andrade da Cruz, não foi localizada pela reportagem de odiario.com.
A categoria pode partir para uma paralisação dos trabalhos, uma vez que neste sábado (30) o sindicato promove assembleia para discutir a aprovação de um possÃvel indicativo de greve.