Manifestação teatral em São Paulo encerra atividades do Março Mulher das centrais


O Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais realizou, na manhã do último dia 27 um grande ato em comemoração ao mês da mulher. Formado pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil CTB, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil CGTB, Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Força Sindical (FS), o evento foi na Praça do Patriarca, região central da cidade de São Paulo.

Para marcar o encerramento do “Março Mulher”, o grupo de teatro Pombas Urbanas encenou algumas situações cotidianas vivenciadas pelas mulheres, enfatizando as principais bandeiras de luta defendidas pelas centrais brasileiras, como a luta por igualdade de oportunidades no mundo do trabalho, a regulamentação do trabalho doméstico, os 180 dias de licença maternidade para todas e o fim da violência contra a mulher.

Cássia Bufelli, Secretária da Mulher da UGT, reforça a importância do evento, porque apesar de ser um período de comemoração e da apresentação teatral ser descontraída, as centrais consideram o mês de março como um período de reflexão sobre qual é o papel da mulher na sociedade e no mundo.

“Porque são muitas as dificuldades enfrentadas pelas mulheres já que a mulher atua em diferentes posições na sociedade. Na maior parte das vezes, a mulher é a maior, senão única, responsável pela manutenção da casa, pelo cuidado com os filhos e idosos da família e provedora dos lares”, afirma Cássia, que acrescenta, ainda, que todas estas múltiplas responsabilidades muitas vezes dificultam a carreira profissional das mulheres. “E tem também as diferenças salariais, a mulher chega a receber 40% a menos que os homens exercendo a mesmo função, dentro da mesma empresa. Isto é Inadmissível”, completa Cássia.

O mês de março está acabando, mas a Secretaria da Mulher da UGT e o Fórum  Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais continuam na luta pela promoção da igualdade entre homens e mulheres e pela garantia de direitos às trabalhadoras, que chegam a ocupar 52% dos postos de trabalhos no território nacional.

Por Giselle Corrêa, da UGT