Engenheiro é o novo secretário de Agricultura de Londrina


O engenheiro agrônomo Guilherme Casanova Júnior é o novo secretário municipal de Agricultura e Abastecimento. Ele assume a função no lugar de Cleuber Moraes Britto, que acumulava as pastas de Ambiente e Agricultura em Londrina. O engenheiro é servidor de carreira da Prefeitura há 19 anos. Antes de se tornar secretário, Casanova ocupava o cargo de diretor de Desenvolvimento Rural e era responsável por cuidar das estradas dos distritos. Experiente, ele disse que foi convidado pelo prefeito Alexandre Kireeff (PSD) para assumir a função. "Estávamos sem secretário efetivo desde o início do ano e isso começou a prejudicar o andamento dos trabalhos", disse. 
No início do ano, o chefe do Executivo convidou o funcionário da Embrapa, Décio Gazzoni, para ser o secretário de Agricultura, mas problemas envolvendo questões salariais o fez desistir da ideia. A nomeação de Casanova foi publicada na edição desta quinta-feira (18) do Jornal Oficial do Município. 
O novo secretário 'elegeu' as estradas rurais como o seu principal desafio. "É o problema que, hoje em dia, toma um tempo maior dentro da secretaria", destacou. Ele deve expor as dificuldades a Kireeff em reunião ainda a ser agendada. 
Casanova ressaltou a importância das estradas para o escoamento das safras e para o transporte escolar rural. "O agricultor precisa de uma via em condições adequadas para fazer o transporte do que está sendo produzido no campo. Assim como filho deste produtor, que só tem condições de ir para escola de ônibus", resumiu. 
A falta de pessoal e o maquinário sucateado prejudica o município na manutenção das estradas. "Hoje em dia contamos com poucos funcionários e apenas duas moto-niveladoras, uma pá-carregadeira e três caminhões", listou. A secretaria atende poucos distritos por vez. "Terminamos o serviço na Warta e agora estamos fazendo readequações nas estradas de Lerroville e do Espírito Santo. O trabalho é complicado e os moradores precisam ter paciência", argumentou. 
Casanova adiantou que já começou a analisar a possibilidade de buscar recursos juntos aos governos estadual e federal para comprar novas máquinas. "O orçamento da secretaria é curto e não temos dinheiro para isso (aquisição de novos equipamentos)."
Fonte: www.bonde.com.br