Os profissionais da educação da rede municipal de ensino de São Paulo (professores, gestores e quadro de apoio) decidiram na tarde de hoje (17) continuar a greve iniciada hå duas semanas. Eles fizeram uma assembleia em frente à prefeitura.
Reivindicam 6,55% de reajuste retroativo a 2011, mais 4,61% de reajuste retroativo a 2012 e 5,6% de reajuste para este ano. Pedem melhores condiçÔes de trabalho, redução do nĂșmero de alunos por sala de aula, organização do ensino e polĂticas pĂșblicas de combate Ă violĂȘncia nas escolas.
Na Ășltima terça-feira (14) ficou decidida a continuidade da greve devido Ă proposta da prefeitura de conceder aumento de 0,82%, retroativo a novembro de 2011. Segundo os sindicatos, atĂ© entĂŁo a prefeitura nĂŁo havia oferecido nada alĂ©m da fixação de novos valores padrĂ”es de vencimentos e de pisos aos integrantes do Quadro do NĂvel BĂĄsico e do Quadro do NĂvel MĂ©dio da Prefeitura.
Segundo o Ășltimo levantamento da Secretaria da Educação, feito na manhĂŁ de ontem (16), 2,38% dos professores aderiram Ă greve, o equivalente a 1,45 mil educadores. Toda a rede municipal de ensino da capital paulista tem 61 mil professores. A Secretaria informou que nĂŁo tem como precisar quantas escolas estĂŁo totalmente paradas, mas que o nĂșmero Ă© baixo. A maioria das escolas manteve o funcionamento parcial.
Fonte: AgĂȘncia Brasil