Após paralisação dos servidores dos hospitais em Londrina, negociação com governo não avança


Após a segunda paralisação de 12h deste mês de junho, os servidores dos hospitais Anísio Figueiredo, o Zona Norte, e Ignácio Eulalino de Andrade, o Zona Sul, ainda não têm propostas concretas do governo sobre a pauta de reivindicações apresentada.

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Estado do Paraná (SindSaúde) se reuniu, nessa terça-feira (25), com o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, e a secretária de Estado da Administração e Previdência, Dinorah Portugal Nogara. Porém, o resultado do encontro não foi visto com bons olhos pelos servidores.
De acordo com a assessoria de imprensa do SindSaúde, o único ponto que teve uma resposta satisfatória  foi a declaração médica. Agora, os trabalhadores que se ausentarem para ir ao médico ou acompanhar um familiar não terão que repor as horas da falta.
A categoria pedia auxílio transporte no valor de 24% do inicial da tabela, porém o projeto de lei encaminhado pelo governo para a Assembleia Legislativa contempla apenas os trabalhadores que recebem até três salários mínimos e com índice menor do que o exigido.
O SindSaúde pretende, agora, pressionar os deputados para que apresentem emendas à matéria. O Plano de Cargos requisitado pelos servidores está parado. Há cerca de um ano, uma comissão formada por trabalhadores e representantes do governo para estudar o assunto finalizou os trabalhos, porém os encaminhamentos não tomaram corpo.
O Estado ainda pode formar um novo grupo de estudos formado apenas por membros do governo para analisar o caso. No sábado, a categoria faz assembleia para analisar as propostas e novas paralisações podem ser marcadas.
Fonte: londrina.odiario.com