Os frentistas decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 10 de julho. A paralisação foi aprovada pelos sindicatos de trabalhadores de Curitiba, Cascavel e Ponta Grossa. Hoje, será realizada assembleia da categoria em Londrina para decidir pela adesão ao movimento. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Postos de Combustíveis de Curitiba, Lairson Sena, a categoria vai esperar por uma nova proposta de reajuste salarial do Sindicombustíveis-PR até a noite de terça-feira. Caso isso não ocorra, no dia 10 inicia a greve. Hoje, o Estado conta com 30 mil frentistas, sendo 8 mil em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral. 

Os trabalhadores querem 18% de reajuste salarial e 20% de aumento no vale-alimentação e na Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O Sindicombustíveis-PR ofereceu 8,5% de reajuste salarial e 14,32% para o vale-alimentação e para a PLR. O presidente do sindicato patronal, Roberto Fregonese, disse que hoje o salário de um frentista chega a R$ 1 mil com o adicional de periculosidade de 30%. 

Segundo Fregonese, na segunda-feira acontece uma nova assembleia do Sindicombustíveis-PR para discutir o assunto. ''Eles (os frentistas) não têm interesse em fazer acordo. Nos últimos três anos, foi concedido um aumento real nos salários de 17%'', informou. Para o vice-presidente do Sindicombustíveis de Londrina, Durval Garcia Junior, o aumento que os trabalhadores estão pedindo é um pouco fora da realidade.

Fonte: Folha de Londrina