Depois de 15 dias de greve, os trabalhadores de Furnas e da Eletrosul, empresas subsidiárias da Eletrobras, decidiram reiniciar a paralisação na próxima segunda-feira. Na última quinta-feira houve uma audiência de conciliação entre a Eletrobras e os representantes dos sindicatos no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que terminou sem acordo.
O Tribunal determinou que se mantenham em atividade durante a greve, no mÃnimo 70% dos empregados ligados à s atividades operacionais e atividades administrativas pré e pós-operacionais, mantendo os horários regulares de turnos. Ainda 40% dos empregados administrativos deverão trabalhar.
A Eletrobras informou que, na audiência, ofereceu a reposição do IPCA do perÃodo sobre salários e benefÃcios, ganho real de 0,5% a ser aplicado imediatamente, 1% em janeiro de 2014 e mais 1%, em janeiro de 2015, e garantiu a reposição do IPCA em maio de 2014. No entanto, não houve acordo.
Segundo o diretor secretário do Sindicato dos Trabalhadores nas Concessionárias de Energia Elétrica e Alternativa de Londrina (Sindel), José Mendes de Sousa, depois de apresentar a proposta no TST, a Eletrobras ofereceu apenas a reposição da inflação.
Conforme ele, os trabalhadores querem um reajuste salarial de 11,16% que inclui a reposição da inflação mais a média de crescimento do setor nos últimos três anos.
Sousa disse que, com o reinÃcio da greve, os trabalhadores devem fazer serviços de emergência, mas não realizarão a manutenção preventiva e nem desligamentos programados para manutenção. No Paraná, atuam 100 funcionários da Eletrosul e 180 de Furnas. No Brasil todo, o sistema Eletrobras conta com 27 mil trabalhadores.
Fonte: Folha de Londrina