Em 2012, os policiais realizaram uma greve de 60 dias em busca de um acordo com o governo do Estado. Passado um ano, ainda não há avanço nas negociações. O efetivo dos trabalhadores, excluindo delegados e peritos, é composto em Londrina por cerca de 40 pessoas.

O representante do Sindicato dos Policiais Federais no Estado do Paraná (Sinpef) em Londrina, Flávio Henrique Rossi Uliano, ainda não sabe se todos deverão aderir ao ato e por isso não foi possível dizer se serviços, como o da confecção do passaporte, serão paralisados.

Na manhã de segunda será realizada uma reunião para definir os rumos da mobilização. Por ora, o protesto ficará concentrado na sede da Delegacia da Polícia Federal, na Rua Tietê, região central de Londrina. Há praticamente cinco anos as categorias de agentes, escrivães e papiloscopistas não têm reposição salarial.

Rossi lembra que a principal reivindicação é promoção real da reestruturação de carreiras na Polícia Federal. "O salário é importante sim. Mas é importante também dizer que as atividades desempenhadas, as atribuições do pessoal, é sim de nível superior", comentou. Para ele, há um desistímulo natural do funcionário quando ele não é reconhecido de forma correta no trabalho. "Queremos reconhecimento de forma legal, por meio de legislação", declarou.