Duas semanas de greve e nenhuma negociação com bancários em Londrina


A greve dos bancários em Londrina atingiu o 15º dia nesta quinta-feira (3) e ainda não há previsão de negociação. A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) está em silêncio desde o início de setembro, quando a última proposta de reajustes foi apresentada aos trabalhadores. A adesão ao movimento na região já chega a 86,2% da categoria, somando 2.063 profissionais com os braços cruzados.

Nesta quinta, bancários de Primeiro de Maio e Alvorada do Sul, da base territorial do sindicato de Londrina, se juntaram a greve nacional da categoria. Nesta semana, também aderiram à mobilização bancários dos municípios de Uraí e Sertanópolis. Até o momento são 13 municípios mobilizados por avanços na Campanha Nacional Unificada 2013.
"Com muita garra e disposição de vencer essa queda de braço com os banqueiros continuamos firmes na luta, nesta que é, sem sombra de dúvidas, a maior greve dos últimos 20 anos", salintou o presidente da entidade, Wanderleu Crivellari. Ele acredita que se os bancos não retomarem as discussões em torno das reivindicações a categoria vai conseguir fechar o maior número de agências da história do país. Na região de Londrina, já são 104 agências e cinco PABs (Postos de Atendimento Bancários) fechados.
Comércio
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) encaminhou, nesta quinta-feira, carta à Febraban, carta pedindo o fim da greve dos trabalhadores. A entidade estima que o varejo possa sofrer perdas de até 30% nos primeiros dias de outubro caso a paralisação se prolongue até o quinto dia útil do mês.
Fonte: londrina.odiario.com