Alexandre Kireeff cede e promete R$ 1,4 milhão para Assistência Social


Pressionado pelo Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), vereadores e representantes de entidades assistenciais, o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) cedeu parcialmente à cobrança por mais R$ 6 milhões para o setor, no orçamento do ano que vem. Kireeff prometeu R$ 1,4 milhão, sendo R$ 400 mil para a instalação de um novo Conselho Tutelar – a cidade atualmente tem três – e o restante para incrementar os convênios com as entidades assistenciais. O orçamento da Assistência Social para 2014 é de R$ 39 milhões, contra R$ 40 milhões neste ano. Em recursos próprios, a administração municipal alega que o valor sobe de R$ 33 milhões para R$ 34 milhões.

Parte do dinheiro que será acrescentado à área social sairá da Secretaria de Obras, mas falta acertar o valor. Também não está definido de quais outras pastas sairá o restante. A mudança no orçamento será feita por meio de uma emenda, que tanto pode sair da Comissão de Seguridade Social, quanto da Comissão de Finanças. O prazo para a apresentação de emendas ao orçamento acaba segunda-feira.

Para a secretária de Assistência Social, Télcia Lamônica, o aumento de mais R$ 1,4 milhão no orçamento da área “foi um grande avanço”. Ela explicou que desse dinheiro, além dos R$ 400 mil já reservados para o Conselho Tutelar, outros R$ 700 mil reforçarão a subvenção das entidades “para contemplar as necessidades dos serviços” e R$ 300 mil atenderão algumas prioridades que ainda estão sendo elencadas. “Estamos fazendo um estudo de algumas prioridades e serviços públicos. O CMAS se reuniu logo após e já deu alguns encaminhamentos”, explicou.

De acordo com a vereadora Lenir de Assis (PT), o atendimento parcial da demanda do setor deixou a situação “um pouco menos desconfortável para as entidades”. “Não é suficiente, mas ficou menos ruim”, completou. A vereadora afirmou que o contingenciamento feito neste ano já prejudicou o setor e que a manutenção dos valores previstos originalmente poderiam prejudicar ainda mais. “Deram um aumento em cima do valor contingenciado do orçamento deste ano”, argumentou a vereadora.

A líder do Executivo na Câmara, Elza Correia (PMDB), afirmou que a atual administração não vai reduzir investimentos na área social, em saúde e em educação. “O rosto do orçamento é o rosto do governo”, pontuou. A vereadora lembrou que o orçamento é enxuto. “Em algum momento vamos ter que discutir como aumentar arrecadação. Essa é uma tarefa do Executivo e da Câmara”, concluiu.

Fonte: Jornal de Londrina