Aposentados da UGT comemoram entrada na ONU


A entrada da UGT no comitê Aliança Global, ONG da ONU (Organização das Nações Unidas) que trata dos Direitos das Pessoas Idosas, deixou o SINDIAPI-UGT (Sindicato Nacional dos aposentados da nossa central) muito animado e vibrando com a situação.

Natal Leo, seu presidente, articulado e veterano sindicalista, tem até um projeto para os filiados do SINDIAPI-UGT ; “Queremos aposentadoria e velhice decente, para todos”. Ele e seus companheiros de diretoria já estão trabalhando diariamente com esse objetivo.

Para isso, ele entende que deverá fazer um grande trabalho não apenas no setor sindical, “brigando” pelos direitos dos aposentados e pensionistas,  mas também fixar seu foco nos serviços, estabelecendo acordos com entidades da sociedade civil, para beneficiar os idosos. Para que todos tenham acesso especialmente à SAÚDE e PREVIDÊNCIA.  E também aproveitem o merecido descanso da aposentadoria.

Como faz, por exemplo, a AARP –Associação Americana dos Aposentados- criada em 1964 e que hoje tem 37 milhões de associados. “Construindo uma Sociedade para todas as Idades”, slogan da Aliança Global, será o caminho do SINDIAPI-UGT, segundo Natal Leo. Ele sabe que é um grande desafio, mas encara a tarefa como uma missão.

A Aliança foi fundada em 2011 e é uma das mais ativas ONGs da ONU. A UGT participa dela há poucos meses e já totalmente integrada à entidade.

Tanto que sua coordenadora, Susanne Paul, afirma que, quando quer saber notícias do Brasil, do movimento sindical e, principalmente, do SiNDIAPI-UGT, acessa o nosso site.

Ela nos mandou até um e-mail, elogiando a nossa central pelo trabalho que desenvolve pelos trabalhadores, pautado pelo nosso “SINDICALISMO CIDADÃO, ÉTICO E INOVADOR”. Projeto que engloba também os aposentados e pensionistas do SINDIAPI-UGT, entidade fundada há dois anos.

Estatísticas do IBGE indicam que os idosos no Brasil serão 58,4 milhões de pessoas (26,7% da nossa população), dentro de 20 anos. O que é um dado fantástico. Natal Leo afirma que esses números não assustam. “Só nos dão mais vontade de trabalhar,” garante.

Roberto Nolasco e Antenor Braido

Fonte: UGT