O encontro de quase duas horas terminou sem uma solução. De acordo com o presidente do SindServ, Marcelo Urbabeja, a prefeitura alega não ter orçamento para desembolsar a recomposição dos trabalhadores de nível superior da prefeitura, que contemplam como dentistas, enfermeiros, professores, entre outras atividades que exijam o diploma de graduação.

"A prefeitura não tinha cálculos e não havia uma contraproposta para os trabalhadores. Alegara que não tinham esses dados devido a complexidade dos números, apontou. Urbaneja ainda comentou que o discurso do secretário municipal de Fazenda, Paulo Bento, teria sido "frio" e direto, ao informar que a administração não tinha dinheiro.

No entanto, o prefeito teria tentado contornar a situação e por isso uma nova conversa foi marcada para 14 de fevereiro. "A gente percebe que o prefeito tem uma postura interessante. Em nenhum momento ele questiona a validade do direito do trabalhador. Vemos que há vontade de equacionar esse direito", declarou o presidente do sindicato.

Além da reposição, a categoria quer reajuste no auxílio alimentação. Para se ter uma ideia, o valor destinado a professores é de R$ 240 mensal, sendo que para coletores de lixo, empregados por meio de terceirizadas, o teto de pagamento é de R$ 470 para alimentação. Os servidores também querem melhores condições de trabalho dentro dos órgãos da prefeitura.