Greve prejudica usuários do transporte público em Curitiba


Os usuários do transporte coletivo de Curitiba tiveram que improvisar a ida para o trabalho na manhã desta quarta-feira (26) devido à greve dos motoristas e cobradores, deflagrada no início da madrugada. Mesmo com a determinação da empresa que gerencia o transporte público na cidade, Urbs, de que pelo menos 40% da frota circule em horários normais, e 70% nos horários considerados de pico, não havia funcionários nos pontos e terminais de ônibus por volta das 6h30. Neste horário, havia vários pontos de congestionamento na cidade e fila de espera para conseguir um táxi. A determinação da Urbs foi obtida na justiça e prevê multa caso não seja cumprida. A greve foi deflagrada por tempo indeterminado.

Cerca de 12 mil funcionários, entre motoristas e cobradores, estão paralisados, garante o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana  (Sindimoc). O número significa 100% do quadro de funcionários, segundo o sindicato.
Ao G1, o Sindimoc informou que a determinação da frota mínima não foi cumprida porque a categoria não tinha recebido nenhum documento oficial da Urbs até o início da manhã. Ainda conforme o sindicato, mais de 2 milhões de usuários dependem do transporte público diariamente na capital.
A assembleia geral que decidiu pela greve ocorreu entre o fim da noite de terça-feira (25) e madrugada desta quarta e reuniu aproximadamente 3,5 mil trabalhadores participaram. Os trabalhadores pedem aumento real de 16% para motoristas e 22% para cobradores, enquanto a proposta patronal abrange apenas a inflação dos últimos 12 meses – 5,2%. Ainda segundo a categoria, outras 77 reivindicações elaboradas, como aumento do vale-alimentação, também não foram aceitas. 
Fonte: http://g1.globo.com/pr/parana