Professores são treinados para mais segurança nas escolas


Os professores de Educação FĂ­sica da rede municipal de ensino passaram por treinamentos de primeiros socorros e de combate a princĂ­pio de incĂȘndio, ministrados pelo Corpo de Bombeiros, nas Ășltimas semanas. As açÔes fazem parte da solicitação de docentes e do conjunto de medidas que a Prefeitura anunciou no começo do ano passado para dar mais segurança aos alunos, funcionĂĄrios e demais professores nas instituiçÔes.

Participaram 160 professores, que vĂŁo multiplicar as liçÔes nas unidades de ensino onde trabalham. Segundo o assessor pedagĂłgico da ĂĄrea de Educação FĂ­sica da Secretaria Municipal de Educação, JĂșnior Cesar de Jesus, os docentes buscaram uma reciclagem de primeiros socorros com o Corpo de Bombeiros em 2013. “Muitos dos problemas com alunos, que exigem esses atendimentos, ocorrem em aulas de Educação FĂ­sica. Os professores desta disciplina tĂȘm essa matĂ©ria na graduação, mas precisavam de uma reciclagem.”

As orientaçÔes sobre primeiros socorros foram centradas em casos mais corriqueiros nas escolas, como quedas, fraturas e casos de mal sĂșbito. No caso de quedas, os professores foram treinados para adotar os procedimentos necessĂĄrios atĂ© que chegue o socorro. “Nos foi explicado tambĂ©m qual serviço chamar. No caso de trauma, o Siate [Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e EmergĂȘncias], e de mal subido, o Samu [Serviço de Atendimento MĂłvel de UrgĂȘncia].”

A outra demanda atendida pelos bombeiros, a pedido da Secretaria Municipal de Educação, foi quanto Ă s atitudes a serem tomadas em casos de princĂ­pio de incĂȘndio. O tenente do Corpo de Bombeiros, Victor Matias, explica que foram dadas instruçÔes sobre, como utilizar os extintores. “O Ășltimo [incĂȘndio] ocorreu hĂĄ mais de quatro anos e foi apenas princĂ­pio”, lembrou Matias.
O tenente disse ainda que, quanto mais pessoas capacitadas para agir em casos de incĂȘndio, menor a chance de o fogo se propagar atĂ© a chegada dos bombeiros. “Isso ajuda bastante o nosso trabalho.” 

Fonte: Jornal de Londrina