Professores da rede municipal de São Paulo, em greve há mais de um mês, fizeram um protesto na tarde desta terça-feira, no centro da capital. Os manifestantes saÃram da Avenida Paulista, interditaram a Avenida da Consolação e chegaram à Prefeitura.
Liderados pelo Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem) e Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo (Aprofem) - dois sindicatos da categoria -, os profissionais pedem melhoria salariais e na carreira. A principal reivindicação é pela incorporação de um bônus de 15,38% anunciado pela Prefeitura para quem recebe o piso salarial. A prefeitura só aceita negociar a incorporação no ano que vem.
Os professores se juntaram ao grupo de servidores municipais. De acordo com a PolÃcia Militar, no total cerca de 3,5 mil servidores participam de ato para decidir se a categoria entra em greve geral. Todas as faixas da Rua LÃbero Badaró estão fechadas, apesar dos apelos do comando de greve.
Funcionários do Serviço Funerário, da Cultura, da Saúde e engenheiros de carreira participam da manifestação. Eles pedem reajuste imediato de 11% para não cruzarem os braços.
Os servidores municipais ameaçam fazer greve geral a partir desta quarta se a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) não sinalizar possibilidade de reajuste salarial. Eles argumentam estar há cinco anos sem reajuste real de salário.
Fonte: www.estadao.com.br