O superintendente da Caapsml, Denilson Novaes, explicou que os sete servidores designados para o serviço agora terão até 20 de novembro para concluir o trabalho. Segundo ele, o grupo já tem diversas propostas para equacionar a diferença entre a previsão de receitas e despesas futuras do órgão.

"Foram seis meses de muito trabalho e nesse meio tempo surgiram muitas ideias. Mas agora é preciso ver a viabilidade econômica e jurídica dessas propostas. Não adianta nada sugerir mudanças se não houver meios de aplicar essas alterações", comentou.

Segundo ele, o problema do déficit previdenciário é complexo e não representa um gargalo apenas para a Prefeitura de Londrina. "Não existe solução mágica. Os fundos da previdência hoje não cobrem as aposentadorias. Sem contar que em algo de 30 anos teremos muitos mais servidores aposentados do que em atividades", considerou Novaes. Até lá, os prejuízos podem chegar a quase R$ 6 bilhões.

Há cerca de cinco anos a prefeitura aposentava uma média de 150 trabalhadores. A projeção para 2014 salta para um número de 250 servidores. "A tendência é de crescimento", adiantou. Com isso, a comissão formada por meio de decreto municipal busca reduzir e postergar a expectativa de aporte financeiro do Executivo. "O aporte é inevitável. Mas a intenção é reduzir o valor, previsto para a partir de 2015 em um teto de R$ 30 milhões", explicou o superintendente da Caapsml.

O valor seria utilizado para complementar o fundo de previdência da entidade como forma de honrar o pagamento dos aposentados e pensionistas da prefeitura.