Apreensão também em escola municipal


Na Escola Municipal Corveta Camaquã, no Parque Alvorada, zona oeste de Londrina, pais, alunos e professores aguardam há mais de 30 dias o conserto do telhado danificado pelo temporal. Desde o dia 13 de agosto, assim que chove, os pais já ficam apreensivos com a possibilidade de suspensão das aulas. 

Na manhã de ontem, as quatro salas do piso superior amanheceram alagadas. Os funcionários limparam o local e não foi necessário suspender as atividades. A presidente da Associação de Pais e Mestres da escola, Celia Cristina Langer, destacou que medidas emergenciais foram adotadas pela Secretaria Municipal de Educação. Porém, elas não foram suficientes para conter os prejuízos causados a cada chuva forte. 

"Parte do telhado está quebrado. A fiação é muito antiga e precisa ser feita uma reforma completa. O forro está ensopado", contou. A tesoureira da APM, Eliza Ito, informou que os pais conseguiram arrecadar recursos para a pintura da escola. No entanto, o valor será reservado para outras adequações. "Temos pouco no caixa da APM e a demanda agora é outra. Enquanto a prefeitura não fizer o conserto teremos que deixar esse dinheiro a disposição para uma possível emergência", comentou. 

A diretora de Planejamento da Secretaria, Viviane de Fáveri Pitz, explicou que foi elaborada uma planilha de orçamento para a reforma da escola. "Solicitamos urgência na tramitação dessa licitação, mas também é preciso aguardar", afirmou. As telhas quebradas que permanecem no pátio da escola serão recolhidas pela empresa que será responsável pela reforma. Por enquanto, a secretaria apenas monitora o funcionamento dos dois locais. (V.C.)

Fonte: Folha de Londrina