Abalados, professores da UEL mantĂȘm greve atĂ© quarta-feira


Professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) decidiram permanecer em greve até a próxima quarta-feira (06). A resolução, que afeta 1.650 profissionais, foi tomada durante assembleia realizada na manhã de hoje, no Anfiteatro Cyro Grossi (Pinicão), no Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UEL. 

A categoria está paralisada desde o último dia 27, quando os deputados da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) iniciaram a votação do projeto de lei que alterou o fundo de Regime Próprio da Previdência Social do Estado. Dois dias depois, a matéria foi aprovada por 30 votos a 21 e sancionada, no dia seguinte, pelo governador Beto Richa (PSDB). 

De acordo com a diretora de comunicação da Sindiprol/Aduel, Silvia Alapanian, os docentes estão sem condições psicológicas de voltar ao trabalho. "A paralisação é mais um protesto contra o massacre sofrido pelos servidores em Curitiba. Os profissionais estão indignados", disse. 

A princípio, as atividades serão retomadas na quinta-feira (7). No entanto, tudo dependerá de uma nova assembleia agendada para a tarde de quarta. "Pedimos a revogação da lei aprovada enquanto os manifestantes eram reprimidos por um cerco militar em frente à Alep". 

Dando continuidade aos atos de repúdio contra a violência, os servidores farão mais um protesto em Curitiba na manhã desta terça (5). Os professores também aproveitarão a oportunidade para lançar a campanha salarial. 

Ainda amanhã, servidores-técnicos da UEL, do Hospital Universitário (HU) e Hospital das Clínicas (HC) devem comparecer a assembleias para decidir sobre a manutenção da greve. Os estudantes da UEL se encontram na noite de hoje, no auditório do Centro de Ciências Humanas (CCH), da UEL, às 18h30. A Unespar Apucarana e UENP, que compõem a base do Sindiprol/Aduel, vão deliberar sobre as paralisações em assembleias distintas.

FONTE: PORTAL BONDE