Após vazamento, IAP dá 45 dias para Prefeitura desmontar antiga Usina de Asfalto


O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) determinou que até 8 de junho a Prefeitura de Londrina retire todo o cimento asfáltico que vazou nas intermediações da antiga Usina do Asfalto e chegou até as margens da PR-445. O IAP também deu um prazo de 45 dias – contados a partir desta quinta-feira (7) – para que o Município desmonte por completo os tanques de armazenamento de produto e toda e qualquer canalização de resíduos da usina. As informações são da assessoria de imprensa do órgão.

Técnicos do IAP estiveram no local na última segunda-feira (4), quando toneladas de resíduos de asfalto velho vazaram e atingiram o entorno da antiga usina. De acordo com o IAP, o produto tinha um aspecto mais pastoso e, por isso, não escorreu até rios ou córregos da região.

Mesmo assim, o IAP determinou que a Prefeitura retire todo o produto da região e corrija com pedregulho e areia as áreas de vegetação atingidas pelo cimento asfáltico. Em seguida, os resíduos devem ser destinados a uma empresa devidamente licenciada pelo próprio Instituto para fazer o descarte correto. A ação e destinação devem ser comprovadas em relatório pela Prefeitura até 8 de junho.

Até a segunda quinzena de junho, o Município deve, ainda, comprovar ao IAP que desativou por completo todos os tanques de armazenamento do cimento asfáltico de petróleo. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, somente após o vencimento dos dois prazos e da avaliação do cumprimento das orientações por parte do Município é que o IAP poderá avaliar as medidas cabíveis ao caso, como uma possível multa.

O secretário de Obras, Walmir Matos, disse que compactua com os prazos determinados pelo IAP e que acredita que toda a remoção e retirada dos tanques sejam realizadas antes do determinado. "Já fizemos contato com a empresa especializada na retirada dos tanques e acredito que podemos concluir o processo até o final da semana que vem." Assim como o Núcleo de Comunicação, Matos disse que a Prefeitura já realizou a raspagem do produto nas intermediações da antiga usina e colocou pó de brita sobre o vazamento, conforme orientação do IAP. Segundo o Núcleo, não houve registro de graves danos ambientais.

 

Fonte: JORNAL DE LONDRINA