A Câmara Municipal de Londrina (CML) aprovou ontem, em segunda discussão, a criação de 25 cargos para a Diretoria de Saúde Ocupacional da Secretaria Municipal de Recursos Humanos. Destes, 11 são para técnicos do trabalho, que serão preenchidos em concurso realizado neste fim de semana. A secretária Kátia Gomes afirma que, depois de reestruturada a diretoria, o trabalho será focado na prevenção e na segurança no ambiente laboral. 

A reforma organizacional na secretaria foi exigida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que formalizou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o município. O impacto para os cofres públicos será de R$ 57,6 mil mensais a partir do ano que vem, de acordo com estudo encaminhado pelo Executivo. Ainda depende de sanção do prefeito Alexandre Kireeff (PSD) para valer em definitivo. 

Kátia afirma que a defasagem na diretoria de Recursos Humanos prejudica os trabalhos de prevenção, o que aumenta as faltas no trabalho por problemas de saúde, principalmente por esforço repetitivo e por doenças psicossomáticas. O prejuízo, nestes casos, é para o próprio serviço público, que não pode substituir funcionários temporariamente e acaba sobrecarregando quem segue na ativa. 

Fonte: Folha de Londrina