SalĂĄrio de vereadores de Londrina sobe para R$ 15 mil


O subsídio dos vereadores de Londrina passou de R$ 13.531,16 para R$ 15.061,41. O aumento já caiu na conta dos 19 parlamentares na folha de fevereiro e correspondente a 11,3% apurado com base no INPC, no período compreendido entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016. Para o presidente, embora o vencimento tenha passado de R$ 16.913,95 para R$ 18.826,76, o ganho acaba sendo menor em razão do teto constitucional estabelecido pelo salário do prefeito, atualmente em R$ 16,5 mil. 

A recomposição inflacionária tornou-se automática em 2012, quando a Câmara promulgou lei indexando os subsídios dos vereadores ao mesmo reajuste que é dado aos servidores municipais. O presidente do Legislativo, Fábio Testa (PPS), o Professor Fabinho, disse que a fórmula é justa. "A Câmara de Vereadores de Londrina é uma das mais enxutas do Paraná. Apenas no ano passado conseguimos economizar R$ 4 milhões", explicando que os juros referentes às sobras, que hoje somam R$ 12 milhões, são repassados à administração. "Temos feitos repasses mensais à prefeitura de R$ 180 mil todos os meses", afirmou Testa. 

O presidente negou a apresentação de proposta para mexer nos vencimentos para a próxima legislatura. Segundo ele, não haverá nem aumento nem redução. "Seria muito fácil fazer aqui um discurso populista de baixar para um salário mínimo por mês, mas não é isso que resolve a questão da representatividade." 

CIANORTE
Depois da repercussão negativa na cidade, os vereadores de Cianorte (Noroeste) fazem sessão extraordinária hoje para revogar aumento real nos salários do Executivo e Legislativo, aprovado há cerca de dez dias. A partir da próxima legislatura, o subsídio dos parlamentares iria de R$ 6,3 mil para R$ 7 mil. Para o prefeito, de R$ 20,6 mil para R$ 22,9 mil; e do vice, de R$ 6,3 mil para R$ 7 mil. Os dados foram confirmados pela assessoria de imprensa da Câmara. 

Além da provável revogação, o vereador José Aparecido da Silva (DEM), o Zezão, apresentou proposta para reduzir o vencimento parlamentar para o piso nacional do magistério, cerca de R$ 2,1 mil. Para o prefeito, a proposta fixa salário de R$ 8 mil. Para ir ao plenário, a matéria tem que ser encampada pela Mesa Diretora, mas a reportagem não conseguiu falar com o presidente. Adailson Carlos (Pros), o Dadá, disse por meio da assessoria que ainda não há prazo para discutir o tema.

Fonte: Folha de Londrina