Ratificada aferição que confirma UGT como segunda central sindical brasileira


A aferição do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), divulgada em 03/03, atestou a União Geral dos Trabalhadores (UGT) como a segunda entre as centrais sindicais, foi ratificada em publicação do Diário Oficial da União (DOU), de 01/04. O cálculo considera o número de trabalhadores associados a cada sindicato e a quantidade de entidades sindicais filiadas às centrais, até o último dia do ano anterior, apurou percentual de 11,29% do total para a UGT, sem contabilizar as entidades filiadas recentemente. 
Os dados, divulgados pela Secretaria de Relações do MTP e subscritos pelo ministro Miguel Rossetto, foram submetidos à análise de recursos sobre o relatório da apuração do índice de representatividade, que teve 2016 como ano de referência.   ÍNDICES DE REPRESENTATIVIDADE 
A partir dos índices reafirmados, o MTP fornecerá os respectivos certificados de representatividade (CR) para as centrais, de acordo com a seguinte identificação:

a) CUT - Central Única dos Trabalhadores, com índice de representatividade de 30,40 %
b) UGT - União Geral dos Trabalhadores, com índice de representatividade de 11,29 %
c) CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, com índice de representatividade de 10,08 %
d) FS - Força Sindical, com índice de representatividade de 10,08 %
e) CSB - Central dos Sindicatos Brasileiros - 8,15%
f) NCST - Nova Central Sindical de Trabalhadores, com índice de representatividade de 7,45%

CRESCIMENTO EM MEIO À CRISE

O resultado demonstra o acerto da prática de um sindicalismo cidadão, ético e inovador, centrado no ser humano e capaz de oferecer respostas e propostas aos problemas nacionais. O anúncio da ratificação ocorre em momento de turbulência política do País, mas reforça o princípio de unidade no sindicalismo, visando a construção de um projeto social pacífico, justo e democrático, defendido pela UGT há quase duas décadas pela UGT. 
Ao ratificar a UGT como segunda central sindical do Brasil, o MTP também atesta o propósito de fundar a União Geral dos Trabalhadores, em 19/07/07, a partir da unificação da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), Social Democracia Sindical (SDS), Central Autônoma de Trabalhadores (CAT) e amplo grupo de sindicatos independentes. 
A convicção dos mais de 3.400 delegados presentes no histórico congresso de fundação tem sido honrada pelo trabalho diário de lideranças como Ricardo Patah, Roberto Santiago, Miguel Salaberry Filho, Enilson Simões de Moura (Alemão) Canindé Pegado e milhares de sindicalistas que fazem da UGT a central sindical que mais cresce no Brasil, enquanto sólida defensora da organização classista e combativa.

Fonte: UGT (Com informações de Renato Ilha, jornalista - MTP 10.300)