Servidores de Curitiba entram em greve contra o pacote de ajuste fiscal da prefeitura


ervidores municipais de Curitiba iniciaram, na manhã desta segunda-feira (12), uma greve geral contra o pacote de ajuste fiscal proposto pela prefeitura.

A paralisação é por tempo indeterminado e foi decidida em assembleia na quinta (8).

Desde as primeiras horas do dia, a categoria se mobiliza em frente à Câmara Municipal. Na terça-feira (13), quatro projetos de lei referentes ao "pacotaço" devem ser votados em Plenário. Eles tramitam em regime de urgência.

Os servidores chegaram a bloquear parte da Avenida Visconde de Guarapuava.

Números da greve

 De acordo com a Secretaria Municipal da Educação, 273 das 391 unidades da rede municipal de ensino funcionam normalmente nesta manhã. Trinta e duas fazem atendimento parcial e 86 unidades não funciona, ainda conforme a pasta.

Ao todo, 99 escolas e 19 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) aderiram ao movimento de paralisação. Os números foram divulgados pela administração municipal às 10h.

A prefeitura informou que não há unidades de Unidade de Pronto Atendimento (UPA) fechadas. Até as 10h, 67 servidores estavam paralisados.

Já o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) relatou ao G1 que 12 unidades de Saúde estão fechadas e que as UPAs do Boqueirão e do Pinheirinho funcionam com o contingente mínimo.

Além disso, segundo o Sismuc, vários locais da Fundação de Ação Social (FAS) não estão atendendo e que diversos CMEIs e o Instituto de Pesquisa Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) fecharam as portas nesta segunda-feira.

De acordo com o Sismuc, duas mil pessoas – de um total de 22 mil servidores – aderiram à greve.

Fonte: http://g1.globo.com/pr